Polícia

Vídeo: Suposta cúmplice no abuso do próprio filho de oito meses vai parar no hospital e acaba presa; entenda

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De acordo com as investigações, ela teria sabia que seu filho era abusado pelo companheiro, padrasto da criança, mas nada faziapara impedir o crime.  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Vídeo
Letícia Rastelly

por Letícia Rastelly

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Publicado em 18/08/2023, às 21h24


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Na noite desta sexta-feira (18), a mãe do bebê de oito meses que deu entrada com sinais de abuso sexual e já morto em um hospital de Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), no último sábado (12), acabou sendo presa. Identificada até o momento apenas como Gabriela, ela estava com um mandado de prisão em aberto, pois, segundo a Polícia Civil, ela tinha conhecimento de que seu filho era abusado pelo companheiro, padrasto da criança, mas nada fazia para impedir o crime.

A suposta cúmplice, que morava na região de São Francisco do Conde, deu entrada no Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brotas, em Salvador, com um quadro de hipoglicemia e, após estabilização, foi encaminhada para o Hospital 2 de Julho, antigo Hospital Espanhol. O seu companheiro, Milton José dos Santos Júnior, de 22 anos, foi preso em flagrante, acusado de cometer os crimes.

O BNews recebeu um vídeo do momento em que Gabriela era transferida de unidade de saúde, onde é possível ver e ouvir familiares do pai do bebê e amigos revoltados, chamando a mulher de assassina. A voz que mais se pode ouvir, da gravação abaixo, é da avó paterna da criança. Vale lembrar que a mãe deixou São Francisco do Conde após ter a residência foi apedrejada por populares.

Investigação

Ainda de acordo com a Polícia Civil, depoimentos de pessoas próximas ao casal e até do próprio padrasto colocam Gabriela nas situações de abuso. Uma das testemunhas, inclusive, apresentou um áudio que teria reforçado a suspeita de que a menino estava sendo vítima de violência física e sexual durante, pelo menos, nos três dias que antecedera a sua morte.

“Os áudios são dia 9 e a criança morreu no dia 12, então, é impossível não colocar a genitora no contexto do crime, da participação. Fomos até à residência dela e não a encontramos, por isso, optei por representar a prisão preventiva”, explicou, o delegado Itallo Melo, titular da 21ª Delegacia Territorial (DT/ São Francisco do Conde), em entrevista à Record TV Itapoan, na quinta-feira (17).

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