Vigilante foi morto com tiro na cabeça por facção que queria "demonstrar poder", diz PM

Por volta das 4h desta quarta-feira (5), um grupo de 30 homens armados com metralhadoras, pistolas e fuzis, chegava na Rua Cristóvão Barreto, no bairro de Fazenda Coutos, em Salvador. No mesmo momento, saia de casa com destino ao trabalho o vigilante Luís Cláudio Amorim Lima, de 51 anos. Ele foi morto com um tiro na cabeça.

A Polícia acredita que os homens, que fazem parte de uma facção criminosa, queriam demonstrar poder, uma forma de afrontar um grupo rival que disputa o tráfico de drogas na região.

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“Esses indivíduos estavam empunhando armas e efetuando disparos. A informação que recebemos é que, por volta das 4h, um dos moradores havia sido baleado e conduzido por parentes para um hospital. Lá, ficamos sabendo que ele morreu", disse o capitão Gabriel Tirso, da 19ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Paripe).

"A PM está trabalhando com a hipótese que é demonstração de força para grupos rivais, porque a área é cobiçada pelo tráfico de drogas. Não houve confronto e sim demonstração de força”, completou o representante da PM.

Depois de ter sido baleado, o vigilante foi socorrido por familiares e encaminhado para o Hospital do Subúrbio. Lá, ele não resistiu aos ferimento e morreu. Em nota, a Polícia Civil informou que "expediu as guias de remoção e de perícia". Autoria e motivação estão sendo apuradas.

Outro caso

Nas proximidades do bairro onde o vigilante foi morto, nos primeiros minutos de 2022, uma fisioterapeuta também morreu vítima de uma bala perdida. Ela foi atingida, no bairro de Alto de Coutos, depois que criminosos soltaram uma rajada de tiros em "comemoração" à chegada de um novo ano. 

Valéria Maria Cardoso dos Santos Teles foi baleada na cabeça. A mulher foi socorrida pelos familiares e encaminhada para uma unidade de saúde, onde recebeu os primeiros cuidados médicos, mas, por volta das 3h, não resistiu e morreu aos 37 anos.

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