Para governo e oposição operação Lava Jato não respinga na Bahia
Tucano e petista concordam que governador não vai sofrer desgaste no final |
Publicado em 15/11/2014, às 14h31 Emerson Nunes (Twitter: @emenunes)
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O deputado estadual Zé Neto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia não acredita que as investigações da operação Lava Jato possam respingar nos últimos dias de gestão do governador Jaques Wagner (PT). “Algum desgaste a gente sofre, mas o que tem que ser feito é continuar investigando. Acredito que nós temos que fortalecer as instituições. Estamos em meio a uma investigação policial. O inquérito está sendo apurado. Cabe esperar para saber de fato o que ocorreu”, respondeu ao Bocão News.
Do lado da oposição o sentimento é parecido, mas o tom é diferente. O peessedebista Augusto Castro reforça a gravidade das denúncias que desgastam o governo federal. “Denúncias de corrupção na maior estatal mexem com a vida de todos os brasileiros. O que nós queremos é que se apurem as irregularidades e que os responsáveis sejam punidos”.
O tucano disse ainda que “o PSDB colocou essa questão em debate há muito tempo”. Ele acredita que a operação não deve respingar na Bahia, mas os resultados podem ser danosos se não forem apurados e punidos. “Já está no noticiário nacional e veio à tona agora, 20 dias depois de uma acirrada campanha presidencial. O meu partido colocou esse debate de forma aberta e esse tema já vem desgastando o governo há muito tempo”.
Para Zé Neto “não tem nenhum santinho” na política. E que não há motivo para que a oposição utilize o fato politicamente. “Temos partidos formados por homens e mulheres. Essas empreiteiras e grupos quando doam para todos os partidos. Não tem porque o PSDB tentar tirar proveito de uma situação onde o estado cumpre o papel de investigador. Se você me perguntasse se eu queria que isso estivesse acontecendo é claro que eu diria que não”, concluiu.
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