Política
Publicado em 06/12/2014, às 11h21 Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)
O governador eleito, Rui Costa (PT), está tendo trabalho para satisfazer os seus aliados políticos a partir de 2015. Com a reforma administrativa que apresentou na última segunda-feira (1), petistas tentam se encaixar após o corte de seis secretarias e a criação de mais três. Desta vez, quem não quer saber de comandar a nova pasta de Desenvolvimento Rural (SDR) é o deputado federal Valmir Assunção (PT).
Assunção quer se viabilizar candidato à prefeitura de Salvador em 2016 e por isso pediu ao chefe do Executivo a secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), a qual já comandou em 2007. A Sedes é a pasta de maior ‘afinidade’ com ações para a capital baiana, o que lhe renderia visibilidade.
Ao anunciar a associação das ações de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza às de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, dando origem à Secretaria de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), Rui Costa negou o comando ao ex-líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST). Há grandes possibilidades que a administração da SDHDS fique nas mãos de Yulo Oiticica, que não se viabilizou deputado federal.
Consternado com a negativa, Assunção negou o comando da SDR. Porém, indicou dois nomes: o coordenador do MST na Bahia, Márcio Matos, e o superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Luiz Gugé.
Com os nomes em mãos, o governador eleito ainda terá que decidir entre o irmão da vereadora Marta Rodrigues e coordenador do programa de governo participativo, Jerônimo Rodrigues.
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Publicada no dia 5 de dezembro de 2014, às 17h30
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