Política

Comerciários também querem discutir futuro da Ebal

Publicado em 11/12/2014, às 06h51   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)


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Não só os servidores públicos, celetistas e comissionados estão preocupados com o futuro da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), que será extinta no próximo governo do petista Rui Costa. A Federação dos Comerciários da Bahia (FEC) e o Sindicato dos Comerciários de Supermercados (Sintrasuper) querem discutir as mudanças, que afetará diretamente na venda dos produtos da Cesta do Povo.

De acordo com o presidente da FEC Bahia, Reginaldo Oliveira, a discussão deve estar amparada na contribuição o desenvolvimento da economia baiana. “Tem que se pensar na venda dos produtos da agricultura familiar”, pontua.

O presidente ainda questionou como a última gestão conseguiu sanear as dívidas e deixa R$ 40 milhões em caixa. “Isso é uma boa gestão, além de pagar os funcionários sem depender da Secretaria da Administração (Saeb)”, completou.

O presidente da do Sintrasuper, Adilson Alves, ainda lembrou que no setor privado “busca-se eficiência administrativa e financeira com avaliações periódicas da situação administrativa e financeira, do mercado, fazendo mudanças de rotas, metas e até de direção”. “Queremos ser ouvidos nesse processo e a participação dos funcionários é essencial nesse momento”, defende.

Para os empresários, a venda privada dos produtos da Cesta do Povo pode aumentar os custos, que serão repassados aos consumidores, fazendo com que a procura pelo supermercado diminua.

Publicada no dia 10 de dezembro de 2014, às 18h22

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