Após as denúncias de irregularidades contratuais somadas em mais de R$ 1 milhão, conforme auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a defensora pública geral do Estado da Bahia, Vitória Beltrão Bandeira, disse que não há o que temer sobre as investigações e que o órgão apresentou “argumentos sólidos” contra as suspeitas de improbidade, além de continuar à disposição para prestar qualquer esclarecimento necessário.
A auditoria feita a pedido do conselheiro Pedro Lino apontou falhas em um contrato feito pela Defensoria com uma empresa de eventos no valor de R$ 422 mil e em outro feito com uma empresa de consultoria em arquitetura e engenharia civil no valor de R$ 1,1 milhão.
Os auditores ainda encontraram indícios de prejuízo aos cofres públicos como gastos com aluguel de imóveis que passaram de R$ 1 milhão em 2013.
Veja na íntegra a nota enviada pela Defensoria Pública
Em relação à informação que vem sendo divulgada sobre supostas irregularidades apontadas por um relatório do Tribunal de Contas do Estado, a Defensoria Pública do Estado da Bahia informa que já prestou os devidos esclarecimentos ao Tribunal.
A defensora geral licenciada, Vitória Beltrão Bandeira, acredita que os técnicos do TCE cumpriram seu papel e que agora a Defensoria vai aguardar os desdobramentos do processo: "Apresentamos argumentos sólidos, esclarecemos todos os pontos relativos a pagamento de aluguéis, economicidade dos atos da gestão, contrato de locação e indenizações por benfeitorias necessárias. Não há qualquer indício de improbidade", enfatizou.
A Defensoria Pública e sua atual administração está à disposição para prestar qualquer esclarecimento que se faça necessário e entende que qualquer órgão ou gestor público estão sujeitos a esse procedimento. "Demonstramos claramente a razoabilidade dos nossos atos, estamos tranquilos.", finaliza Vitória Bandeira.
Publicada no dia 22 de janeiro de 2015, às 17h56
