Política

Ação popular pode derrubar candidatura de Nilo à presidência da Alba

Publicado em 02/02/2015, às 09h35   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)


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O quinto mandato do deputado estadual Marcelo Nilo (PDT) à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) pode ser interrompido a qualquer momento. Um ação popular com pedido de urgência foi impetrada na última sexta-feira (30) contra “às sucessivas reconduções do Deputado Estadual Marcelo Nilo para a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia”. A ação pode ser julgada ainda nesta segunda-feira (2), quando ocorre a eleição à mesa diretora da Alba.

De autoria do técnico de operações, George Alberto Reis Arléo, na condição de “cidadão e eleitor”, justificou que a recondução seria imoral e inconstitucional. “...antijurídicas desde a reeleição e posse em 2011, incluindo a recondução e posse 2013 e ainda a candidatura, assunção interina e possível posse do referido Deputado a nova reeleição, a quinta, que notoriamente se avizinha em 2015; e contra o Sr. JOSE MARCELO DO NASCIMENTO NILO...”

“A segunda e a terceira reconduções já são inconstitucionais. Permitir uma nova reeleição do deputado é permitir que ele assuma, ainda que interinamente e nas hipóteses de substituição, o governo do estado em lapso temporal de dez anos”, diz o requerente, na ação.

O também candidato à presidência da Alba, Rosemberg Pinto (PT), usará o mesmo argumento durante a eleição nesta manhã.  “Fere a Constituição [Federal]. Ela é bem clara quando diz sobre a reeleição. E continuaremos nesse sentido”, disse o petista. Em seu discurso, o petista terá como base o Artigo 57 da Constituição Federal, que prevê o mandato dos membros das mesas diretoras da Câmara Federal e do Senado em dois anos vedando a reeleição para os mesmos cargos na mesma legislatura. 

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