Política

Mortos no Cabula: Prisco diz que conclusão do MP desgasta a corporação

Publicado em 18/05/2015, às 17h49   Eliezer Santos (Twitter: @eliezer_sj)


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Logo após o Ministério Público da Bahia anunciar na tarde desta segunda (18) que considerou como “execução” as mortes de 12 pessoas no Cabula após uma operação de nove policiais da Rondesp, no dia 2 de fevereiro deste ano, o depurado estadual Soldado Prisco (PSDB) falou com a reportagem do Bocão News sobre os prejuízos da medida aos praças.
“Gera um desconforto, um desgaste à corporação”, disse Prisco ao repetir que os policiais agiram em “favor da sociedade”. Ele defendeu a reputação dos militares, que segundo ele são considerados “nata da PM”. O tucano se diz tranquilo e aguarda o inquérito da Polícia Civil, que deve ser entregue até o dia 28 de maio. 
Questionado sobre a possibilidade de uma “operação tartaruga”, que começa a circular em grupos de WhatsApp, em retaliação à abertura de processo criminal contra os policiais envolvidos na operação da Vila Moisés, Prisco disse ainda não ter sido informado. Ele reiterou, contudo, que “a tropa está descontente com vários fatores” e a decisão do MP aumenta ainda mais a insatisfação.
Prisco afirmou que teve uma reunião com o secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes (PT), cobrando o cumprimento das promessas feitas pelo governo ao militares, mas ainda não teve retorno.
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