A escola de Heliópolis virou notícia desde que o site Bocão News divulgou, no último dia 2, imagens de infiltração feitas por alunos do Colégio Waldir Pires, que fica no município do nordeste baiano. A unidade de ensino passou por uma reforma no mês de março, mas na primeira chuva que a cidade teve, os alunos tiveram que se abrigar com guarda-chuva dentro da sala de aula para se protegerem das goteiras decorrentes de brechas existentes no telhado.
Em conversa com o site, o vereador e presidente da Câmara da cidade, Giomar Evangelista (PCdoB), disse que o valor investido na reforma foi de R$ 75 mil reais já pagos pela prefeitura. O político conta que a Casa legislativa quer acompanhar de perto os processos licitatórios.
Entretanto, também ao Bocão News, o secretário de Educação da cidade, José Quelton, rebateu as denúncias. "Ali foi um problema pontual, foi corrigido logo que aconteceu. Pode ter algum animal como gato que afastou as telhas. Mas já foi resolvido", assegurou o professor. "Sabemos, contudo, que fenômenos naturais acontecem a qualquer momento e em várias
intensidades como infelizmente em nossa capital baiana com as fortes chuvas. E, não sei qual foi a intençao e a forma da professora, haja vista que a mesma não nos informou acerca do ocorrido. No vídeo, parecia que alunos estavam influenciados a terem tal comportamento sem a noção exata das consequências para que seria aquele vídeo", desabafou.
Mas, na quarta-feira (3), o vereador que fez a denúncia voltou a ressaltar os problemas na escola. Desta vez, além de desmentir o secretário, pontuou outros problemas como descargas entupidas e lâmpadas quebradas. "Ele mente e o que disse são inverdades. Ele mentiu. A escola ainda está com os telhados quebrados e a secretaria disse que resolveu. É mentira", replicou, enviando fotos ao site.
Ainda conforme o presidente da Câmara, na segunda (8) haverá uma sessão especial para pedir esclarecimentos ao secretário sobre a contratação da empresa que fez a reforma. "Ele terá que se explicar porque diz uma coisa e faz outra. Aprovamos um requerimento onde pedimos estes esclarecimentos", afirmou.
Desta vez, o secretário não falou em jogo político e amenizou as declarações. "Vou passar todas as informações necessárias e se houver reparos a serem feitos, faremos. A reforma foi feita e custou R$ 75 mil. Agora, existem reformas que são constantes", se explicou. O secretário não soube informar o nome da empresa que fez a reforma, revelando apenas que a obra do telhado custou aproximadamente R$ 5 mil. "Se tiver algum problema iremos corrigir".
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