O ex-líder do PT na Câmara Federal, deputado Arlindo Chinaglia (SP), negou que a carta aberta do PT apresentada no 5º Congresso Nacional do partido, em Salvador, nesta sexta-feira (12), seja um mea-culpa.
"Não é um mea-culpa, isso seria dar armas a nossos adversários. Estamos mostrando para a sociedade que temos erros, mas que também temos acertos", assinalou.
No documento frente e verso, assinado por 35 deputados federais, os parlamentares reconhecem que há integrantes do partido que se utilizam das mesmas práticas tão criticadas pelo PT. "Somos permanentemente atacados por nossos adversários e suas armas mais eficazes contra nós são as contradições que se estabelecem nas praticas de alguns de nossos próprios integrantes. Estes comportamentos atingem a imagem do partido como um todo, decepcionando muitos que já usaram com orgulho a estrela no peito (...)", afirmou.
Da Bahia, assinam a carta os seguintes deputados: Afonso Florence, Jorge Solla, Moema Gramacho, Valmir Assunção e Waldenor Pereira.
