Política

Impeachment: Benito diz que caso Petrobras é mais grave que as pedaladas fiscais

Publicado em 22/07/2015, às 10h50   Redação Bocão News (Twitter: @BocaoNews)



O deputado federal baiano Benito Gama (PTB) não vê o cenário de crise pelo qual passa o país com uma saída simplificada. Em entrevista à Tudo FM na manhã dessa quarta-feira (22), o parlamentar disse ter notado uma dificuldade para se encontrar uma solução. “Em toda crise, você busca saída, como é o caso que estamos buscando agora, mas o que é grave é que não estamos encontrando. Essa luz de fim de túnel está uma coisa muito complexa”, analisou o petebista.

Durante a conversa, o parlamentar minimizou um possível pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), de quem o PTB é aliado nacionalmente. “Não há nada concreto para atingi-la pessoalmente, não diria que ela está blindada, mas preservada. Agora, vem a questão do Tribunal de Contas da União que pode dar um motivo legal (caso reprove as contas da presidente do ano passado), mas o motivo moral do governo é muito maior que esse, é a Petrobras, que é muito maior que essas pedaladas. As pedaladas são uma questão fiscal, ela não usufruiu do ponto de vista pessoal, o partido não usufruiu disso, foi uma decisão administrativa de gestão equivocada e ilegal. A Petrobras é muito maior que as pedaladas”, avaliou.

Benito Gama também falou do rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), que decidiu por se afastar do governo federal. “É uma coisa pessoal entre eles, ele pensa que o governo tem uma responsabilidade grande sobre a denúncia do delator na Lava Jato”, disse, ao se referir ao conselheiro da Toyo Setal, Júlio Camargo, que afirmou ter doado US$ 5 milhões de propina a Cunha.

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