Agora vai. Após dois dias sem sessões nesta semana, os vereadores vão ao plenário da Câmara nesta quarta-feira (29) votar proposições que estão emperrados na Casa. O projeto de resolução que atualiza o Regimento Interno do legislativo começará a ser apreciado com a votação do título um da proposição. Serão 11 a serem analisadas até o Regimento ser aprovado por completo. A informação foi confirmada na reunião desta terça-feira (28) no Colégio de Líderes. Matérias de autoria dos vereadores também serão apreciadas. Tudo leva a crer que o polêmico projeto da vereadora Cátia Rodrigues (Pros), que cria a Semana de Conscientização Antiaborto, poderá ser votado. A autora da proposta e a vereadora Aladilce Souza (PCdoB), contrária à proposição, protagonizaram uma pequena discussão pelo fato do projeto de indicação ter sido retirado da Ordem do Dia, mais uma vez, da última quarta (22), por pedido de vistas do vereador Everaldo Augusto (PCdoB). EXPECTATIVAS – O vice-líder do prefeito ACM Neto (DEM), vereador Léo Prates (DEM), comemora o fato do prosseguimento da tramitação do Regimento. “Acho positiva essa pauta de votação. Estamos trabalhando incansavelmente para que a Ordem do Dia tramite”, alegou. O líder da oposição, vereador Suíca (PT), acredita que o acordo selou uma pacificação quanto à primeira parte do Regimento Interno. “Não creio que nesta quarta-feira teremos polêmicas. O título um do projeto de resolução está pacificado”, disse.
Com o fechamento do acordo desta semana, uma nova reunião está programada para a próxima terça-feira (4). “Com os encontros semanais do Colégio de Líderes conseguimos otimizar a pauta, ouvindo os vereadores, acolhendo as sugestões e avançando nas votações”, afirmou o presidente Paulo Câmara (PSDB).
Quanto à polêmica em torno da veiculação de um acordo de “recesso branco” na Casa para não realizar sessões nas segundas e terças, tanto o democrata, quanto o petista negaram esse tipo de medida. “Não existe isso. As comissões estão trabalhando para poder agilizar as proposições”, argumentou Prates.
“Essa história foi porque um vereador chegou a mencionar recesso branco, mas não acordamos. Não acredito nessa história e será amenizado após as votações desta semana e da próxima”, contrapôs Suíca ao questionamento do Bocão News.
