Política

Deputados baianos minimizam rompimento do PTB e PDT com o governo na Câmara

Publicado em 06/08/2015, às 10h02   Aparecido Silva e Rodrigo Daniel Silva


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As crises econômica e política que atingem o governo federal já começam a causar reflexo na base aliada e os primeiros tripulantes começam a abandonar o barco. O PDT, que possui o comando do Ministério do Trabalho, e o PTB, que detém a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), romperam com a base do governo na Câmara Federal. Na prática, ambos os partidos assumem postura independente nas votações no Legislativo e não mais seguirão a orientação do Palácio do Planalto.

Para o deputado federal Antônio Brito, a decisão do PTB de ficar independente nas votações da Câmara não trará impacto para o governo federal. "Não terá [impacto], porque a bancada federal continua na base, apenas, declarou independência", ressaltou. "O partido não estará na oposição, e continua na base do governo", garantiu o petebista.

Ideia semelhante possui o deputado federal e presidente do PDT na Bahia, Félix Mendonça Júnior. “A bancada adotou uma posição de independência e não vai mais participar das reuniões da base do governo. Isso significa que o partido vai votar de acordo com o entendimento do PDT”, afirmou Félix Jr. Quanto ao cargo que o partido tem no governo Dilma, o deputado diz que o problema é entre a legenda e o próprio governo federal, por ser uma escolha da presidente.

 No PTB, Brito não acredita que o rompimento traga efeitos colaterais para o estado baiano. "Na Bahia, continuaremos na base do governo Rui Costa, trabalhando e apoiando. Estamos muito felizes com a aprovação do governo e vamos continuar", declarou.

Assim como Félix Jr., o deputado estadual Vitor Bonfim (PDT) não crê que a movimentação a nível federal chegue à Assembleia Legislativa da Bahia, onde os quatro deputados pedetistas apoiam o governo Rui Costa (PT), apesar de a direção do partido ter rompido com a gestão petista para ingressar no grupo do prefeito ACM Neto. 

A reportagem tentou falar ainda com os deputados Roberto Carlos e Euclides Fernandes, ambos do PDT, e Benito Gama, do PTB, mas as ligações não foram atendidas.

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