Política

Defesa de Argolo tem menos de um mês para apresentar alegações finais

Publicado em 17/09/2015, às 22h59   Rodrigo Daniel Silva (Twitter: @rodansilva)


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O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da “Lava Jato” na primeira instância, deu prazo até o dia 15 de outubro para os advogados do ex-deputado federal Luiz Argolo (ex-SD e ex-PP) apresentarem as alegações finais – ou seja, o último posicionamento da defesa antes da sentença.
Nesta quinta-feira (17), o doleiro Alberto Youssef e o dono da UTC, Ricardo Pessoa, foram ouvidos novamente pelo juiz Sérgio Moro. O doleiro voltou a dizer que “ajudou” o ex-parlamentar com valores que variavam de R$ 10 mil a R$ 40 mil. No início deste mês, Youssef garantiu em depoimento que Argolo sabia que o dinheiro repassado provinha de esquema de corrupção da Petrobras.
Em depoimento nesta quinta, Pessoa reafirmou ter pago R$ 600 mil em espécie ao ex-deputado, preso desde abril na Operação Lava Jato. Disse também que o repasse era um investimento futuro, porque acreditava na ascensão política de Luiz Argolo.
Em entrevista ao Bocão News, o advogado de Argolo, Pedro Scavuzzi, reforçou a tese de inocência do cliente. “Se for aplicada a justiça e não o ‘justiçamento’, Luiz Argolo deve ser inocentado. As provas produzidas provam por a+b que ele não praticou qualquer crime imputado pela denúncia”, ressaltou. 
Após a conclusão dos depoimentos de Youssef e Pessoa, Moro deu o prazo do dia 2 até 8 de outubro para o Ministério Público Federal apresentar as alegações. Depois da manifestação do MPF, a defesa de Argolo terá do dia 9 até 15 de outubro para apresentar os últimos posicionamentos. A partir daí, Sérgio Moro decidirá o futuro do ex-deputado.

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