Política

“Meu projeto é para 2018”, diz Geddel sobre ser o vice de Neto

Publicado em 17/10/2015, às 09h04   David Mendes (Twitter: @__davidmendes)




PMDB escolheu nova cúpula do partido em Salvador

O PMDB na Bahia formalizou a nova cúpula do Diretório em Salvador. Coincidentemente ou não, os três principais nomes indicados para compor a Executiva já foram citados como aptos a pleitear a disputada candidatura a vice-prefeito na chapa que será encabeçada pelo prefeito ACM Neto (DEM), favorito, até o momento, a carimbar nas eleições municipais de 2016 mais quatro anos de mandato.

Ao Bocão News, o presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima, afirmou que a escolha do deputado Lúcio Vieira Lima para presidente do diretório municipal, Bruno Reis para 1ª vice-presidência e Fábio Mota para a 2ª presidência foi “dentro de uma linha que levasse a mais consenso”. “Nem Bruno Reis, nem Fábio Mota poderiam ser presidente por uma decisão de que secretários não podem presidir partidos. Vereadores ou candidatos, surgiria uma coisa que é natural em política: a disputa entre aliados e militantes de Salvador. Lúcio não é disputante a cadeira nenhuma, teve 220 mil votos na Bahia, é um militante do partido, com experiência, deputado federal, dará visibilidade e conduzirá o processo com a absoluta imparcialidade”, justificou.  

Questionado se existiria então de o PMDB discutir a possibilidade de apresentar um quarto nome ao prefeito ACM Neto, no caso o seu próprio, para integrar a majoritária em 2016, Geddel foi categórico: “Não! Meu projeto é para 2018. A minha preocupação hoje é construir uma alternativa real e concreta que tire o PT do poder. O PT está fazendo mal a Bahia. A Bahia explode seus índices de violência e o governador perambula pela Europa fazendo factoide, não apresentando nada de concreto. Está na hora de mostrar o engodo, o blefe e o estelionato eleitoral com que o governo venceu as eleições na Bahia”, disparou.  

Apesar de garantir que estará junto com o prefeito ACM Neto “consolidando o projeto em 2016, com o olhar voltado para 2018”, o dirigente deixou claro os passos que o gestor soteropolitano terá que dar para garantir os peemedebistas na sua chapa em 2016, além de todos os benefícios que o PMDB poderá oferecer na disputa eleitoral. “No momento próprio, o prefeito me chamará para discutir a sucessão em 2016 e, com a habilidade que eu sei que o prefeito tem, levará em conta o tamanho, a força do partido e a necessidade de solidificarmos nossa unidade e posição agora, com vistas a projetos futuros”, disse, ao decretar: “Se formos chamados, e acho que seremos, para tratar desse tema e for dado ao PMDB a oportunidade de indicar [o vice] é claro que temos quadros, mas que não se restringem a esses que já foram citados”, indicou.

Notícia publicada 16/10, às 12h40.

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