Política
Publicado em 27/10/2015, às 17h21 Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)
Os cargos do conselho curador na Bahiafarma estão em discussão na Assembleia Legislativa da Bahia, na tarde desta terça-feira (27). O projeto vai remunerar nove conselheiros, indicados pelo governador Rui Costa. Para o presidente da comissão de Saúde e Saneamento da Casa, Alan Sanches (sem partido), os novos conselheiros vão gerar custos ao Estado “sem explicação”.
“Ele [governador] quer botar nove pessoas indicadas por ele sem ao menos explicar quanto isso vai custar ao estado. Vão criar uma diretoria de qualidade para a Bahiafarma sendo que passaram onze mesmo sem indicar os nomes para uma diretoria que já existe. Não há explicação para essa nova constituição. Qual é a necessidade?”, rejeita Sanches.
Para o parlamentar, a matéria em discussão hoje não explica a real finalidade da Bahiafarma. “Vão produzir cosméticos, alimentos? Perdeu a finalidade. Antes de se fazer essa reformulação é preciso botar para funcionar primeiro, pois até agora a Bahiafarma não disse para o que veio”, refuta.
Na manhã desta terça-feira, o diretor geral da Bahiafarma, Ronaldo Dias, se reuniu com a bancada da maioria para explicar o projeto. Os parlamentares da oposição chegaram a aguardar o encontro com o dirigente, o que não ocorreu.
A Sesab afirmou ao Bocão News que não haverá criação de novos cargos para o conselho. Contudo, a atual configuração do colegiado não é remunerado e os postos são direcionados para cargos já existentes no governo. Com a aprovação do projeto na Alba, os conselheiros titulares e suplentes ficarão dois anos e podem ser reconduzidos por mais dois anos pelo governador – com remuneração não especificada na matéria.
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