Apesar da
ligação com o ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, que o escolheu para a chefia do Ministério Público da Bahia (de 2010 a 2014), Wellington disse que o convite para a pasta federal veio do seu sucessor Eduardo Cardozo. “O convite partiu do próprio ministro Cardozo. Ao sentir que seu tempo havia chegado no ministério, ele pensou em um nome que tivesse o perfil técnico elevou meu nome ao conhecimento da presidente Dilma”, contou.
Com uma jornada de 25 anos de trabalho no MP-BA, Lima e Silva aguarda o prazo de 48 horas para o chamado de Brasília, quando deve iniciar as reuniões preparatórias com José Eduardo Cardozo e dar início às atividades.
“É um ministério com amplas atribuições, múltiplas tarefas. Quero fazer isso da melhor maneira possível, da maneira mais serena e mais humilde, é meu propósito trabalhar dia e noite nesta direção”, afirmou.
Sobre as pressões políticas e empresariais que deve sofrer no âmbito da operação Lava Jato, o ministro Wellington Cesar disse que vai pautar suas posições em “seguir a lei, a Constituição e observar as decisões do Supremo Tribunal Federal, e andar com sua consciência sempre em linha reta. As pressões fazem parte desse contexto”, reconheceu.