Política

Paulinho da Força acredita que em 70 dias Dilma cai, mas Cunha se mantém

Publicado em 29/02/2016, às 20h56   Victor Pinto (Twitter: @victordojornal)



Aos amigos tudo, aos inimigos, os rigores da lei”. A frase de Nicolau Maquiavel, célebre pensador do Renascimento do século XV, não se perde no tempo e resume bem as posições do deputado federal Paulinho da Força (SD) quando o assunto é o seu principal aliado na Câmara Federal, o presidente do legislativo nacional, Eduardo Cunha (PMDB). 
Em entrevista a imprensa, nesta segunda-feira (29), antes de receber o título de cidadão soteropolitano, teceu duras críticas ao PT. Afirmou que a mudança do comando do ministério da Justiça é tentativa de manipular a PF, mas, quando o assunto foi Cunha, preferiu amenizar o discurso. 
Questionado se está difícil a situação do peemedebista, que responde um processo do Supremo Tribunal Federal e no Conselho de Ética da Câmara, Paulinho negou e aproveitou para criticar o comando do deputado federal José Carlos Araújo (PR) no colegiado. “Acho que o processo é frágil. O processo corre no Supremo e outro no Conselho de Ética que também corre normalmente, apesar dos frequentes erros do deputado José Carlos Araújo. Tem todo essa embaraço, mas a Câmara volta a funcionar normalmente e o processo de impeachment e creio que em 60 a 70 dias a gente se livra do PT”, declarou. 
Indagado pelos jornalistas se não seria uma contradição pedir o impeachment de Dilma, mesmo Eduardo Cunha respondendo a processos de corrupção também, Paulinho titubeou. “Quem inventou a corrupção da Petrobras foi a Dilma e o PT. Nós temos que tirar eles”, declarou. Perguntado sobre Cunha, sentenciou: “Continua na presidência da Câmara”.

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