A Prefeitura de São Francisco do Conde, através da Secretaria Municipal da Educação (SEDUC), anunciou, na última segunda-feira, 29 de fevereiro, aos pais e/ou responsáveis dos alunos do CEAS – Centro Educacional de Aperfeiçoamento do Saber que a escola passará a atuar como
uma escola genérica da Polícia Militar. Isso graças ao projeto de Indicação Nº 21.300/2015, do deputado estadual pastor Sargento Isidório, que propõe “a adoção do modelo de funcionamento dos Colégios da Polícia Militar, que já são símbolos de excelência, para as demais Escolas Estaduais e/ou Municipais de Educação da Bahia, para efetiva transformação do sistema educacional, alcançando maiores resultados positivos com segurança no quadro educacional Baiano, com a prévia aquiescência dos prefeitos para convênio/parceria”.
Sendo assim, a Prefeitura de São Francisco do Conde entendeu a grandiosidade do projeto e está sendo o primeiro município da Bahia a implantar esse sistema em uma escola municipal. “Nós abraçamos essa causa e achamos essa parceria de fundamental importância para começar um processo de mudança positiva na nossa rede educacional. Só temos que agradecer a toda equipe envolvida nesse processo. Sabemos que existem muitas burocracias para que tudo fique exatamente como desejamos, mas nós iremos superá-las a fim de garantir educação de qualidade ao nosso povo. Esse prédio do CEAS não pertence a Prefeitura, ele é da Petrobras que tem nos cedido para o funcionamento da escola, mas estamos em negociação para que a empresa nos doe essa estrutura e possamos fazer todas as intervenções necessárias para montar uma ótima estrutura para os nossos alunos”, enfatizou o prefeito Evandro Almeida.
As aulas do CEAS terão início na próxima segunda-feira, dia 07 de março, quando gradativamente o sistema da Polícia Militar será implantado na escola. Serão 03 policiais e um Oficial da PM para monitorar a instituição nos períodos da manhã e tarde. Na apresentação para os pais estiveram presentes o prefeito Evandro Almeida; a secretária da Educação - Ana Christina Oliveira; a subsecretária da Educação – Ussula Flávia Pinto e a assessora da SEDUC - Valmiria Monteiro; os deputados estaduais - Pastor Sargento Isidório e Rosemberg Pinto; o secretário de Administração – Renato Costa Rosa; o secretário de Infraestrutura e Habitação – Ruy Barbosa, o secretário de Governo Carlos Alberto Bispo Cruz – Nem do Caípe; a secretária de Gabinete – Ana Cristina Marques; o vereador Venilson Chaves – Cravinho e o diretor do CEAS – Rogério Santos.
“Nossas escolas estão passando por grandes problemas por causa da violência. Nos eus atendimentos no gabinete, eu percebi que a cada 10, seis eram para pedir acesso ao colégio da PM em Salvador. Então isso me motivou a criar esse projeto que possibilita a qualquer prefeito que tenha interesse criar uma escola genérica da PM na sua cidade. E hoje, estamos aqui dando esse pontapé em São Francisco do Conde. Está mais do que provado que as escolas da PM deram certo e isso se deu porque lá se tem disciplina, então, se deu certo, vamos seguir no mesmo rumo”, declarou o deputado estadual Pastor Sargento Isidório.
“O CEAS estava passando por momentos complicados, de índices de violência inclusive. Essa escola está situada numa área geograficamente afastada, então merece uma atenção especial. A nossa ideia é fazer do CEAS essa escola genérica da Polícia Militar, que tem como foco trabalhar a disciplina e, para isso, precisamos da união de todos, não só da gestão, mas de vocês pais. Se todos nós estivermos imbuídos nesse projeto, ele com certeza dará certo”, destacou a secretária da Educação Ana Christina Oliveira.
Durante o encontro, a secretária esclareceu dúvidas dos pais, dentre elas a de que o ano letivo já iciará com monitores nos carros escolares - uma solicitação de alguns pais para resolver possíveis desentendimentos que vinham ocorrendo no transporte.
O deputado estadual Rosemberg Pinto também falou do seu apoio ao projeto: “Este é um projeto de extrema relevância, mas temos que nos conscientizar de que ele só irá funcionar se tiver a vontade dos pais, professores e da Prefeitura local. Se não tiver uma dessas partes atuando ele não irá funcionar. Quero deixar o meu apoio no que precisar e dizer que este seja referência não só para São Francisco do Conde, mas como para toda a Bahia”, finalizou Pinto.
