Política

Vereadora de Catu denuncia calúnia e difamação nas redes sociais

Publicado em 03/03/2016, às 07h04   Juliana Nobre (@julianafrnobre)



A vereadora de Catu, Clara Sena (SDD) denunciou à Comissão de Defesa da Mulher na Assembleia Legislativa da Bahia, nesta terça-feira (2), ser vítima de atentado contra a dignidade da mulher, calúnia e difamação. Na última quinta-feira (25), a edil recebeu via WhatsApp mensagens que a apontavam ter realizado cirurgias plásticas utilizando recursos públicos. O texto acompanhava um desenho de uma mulher com seios à mostra.

Em conversa com o Bocão News, a vereadora disse ser vítima ainda de perseguição política e que já sabe quem reproduziu as mensagens. O mesmo texto foi parar no Facebook em uma página fake, compartilhada por centenas de pessoas. Na mesma mensagem, o autor da publicação faz chacota com um erro de português em um ofício enviado pela vereadora à prefeitura de Catu.

“É um política baixa na nossa cidade. Já é tão difícil ter mulheres nos espaço de Poder, lutando em prol da nossa população e por ser a única representante feminina na Câmara, me sinto mais triste ainda. Mas se essas pessoas acham que me expondo vão me constranger estão enganadas. Vou continuar fazendo meu trabalho da mesma forma”, declarou assegurando que não fez cirurgias plásticas com recursos públicos. Pelo menos nas redes sociais não há provas que relacionem dinheiro público com a vida pessoal da edil.

Ainda de acordo com a vereadora, a perseguição teve início após cobrar do prefeito Geranilson Requião (PT) explicações sobre a finalidade de um empréstimo de R$ 10 milhões. “Isso deve endividar ainda mais o município, de 30 milhões de reais para 50 milhões. Cobrei a ele o projeto de revitalização das ruas que ele diz pretender fazer. A partir disso começaram os ataques”, explicou.

A briga pode sair das redes sociais e parar nas urnas. Clara Sena é pré-candidata à prefeitura de Catu e disputará com o atual gestor que tentará a reeleição. Catu tem uma posição estratégica na economia baiana devido aos royalties do petróleo. 

Publicada originalmente às 17h do dia 2 de março

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