O artigo 2 do projeto do Executivo que está em tramitação na Alba é motivo de discussão entre os parlamentares. O texto fala em "assegurar que a questão da diversidade cultural, religiosa, de gênero, sexualidade e etnia sejam objeto de tratamento didático-pedagógico e integrem o currículo dos escolares e da formação de professores para essa etapa da educação".
Para o deputado Pastor Isidório (PDT), o texto sugere "incentivar o homossexualismo" e quer que os termos "sexualidade e gênero" sejam retirados da proposição. Já Fabíola Mansur (PSB) defendeu a discussão sobre sexualidade nas escolas.
"Esse plano fala de homossexualismo. Não vou aceitar que digam a menina que ela pode ser menino ou digam ao menino que ele pode ser menina. Querem discutir o sexo dos anjos com tanta coisa mais importante", disse em plenário.
Logo após, na tribuna, Fabíola Mansur rebateu." O plano foi discutido por 48 entidades. Não vamos fazer um desserviço aqui em dizer que não foi debatido. O projeto não trata da mudança de sexo, trata das diferenças porque elas existem, não podemos fechar os olhos. Hora nenhuma professor vai falar em mudança de sexo e sim em noção de sexualidade", pontuou a deputada.
Nos bastidores a conversa é que cheguem a uma texto ainda mais genérico, sem citar o termo "gênero ".