“Não temo, sabe por quê? Pode anotar aí. Porque a maioria dos deputados e a maioria do Conselho é heterossexual e defende a família”. Esse foi o argumento usado pelo deputado Jair Bolsonaro, PP do Rio de Janeiro, para desdenhar da possibilidade de cassação de seu mandato.
Nesta quarta (15), o PSOL protocolou mais um processo contra Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. No momento, duas ações tramitam contra o parlamentar na Casa.
A primeira é pelas declarações dadas ao programa CQC, da Band, em março deste ano, consideradas racistas e homófobicas. A segunda é pelo “bate-boca” com a senadora Marinor Brito (Psol-PA), em maio, por conta da polêmica distribuição do chamado “kit-gay”.