Política
Publicado em 25/05/2016, às 19h01 Redação Bocão News (@bocaonews)
A prefeitura de Gongogi, no Sul da Bahia, teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), pela quinta vez consecutiva, nesta quarta-feira (25). Desta vez, a rejeição foi referente ao exercício de 2013, sob o comando do prefeito Altamirando de Jesus Santos (PDT). De acordo com o órgão, a prestação de contas não foi encaminhada à Câmara para fins de disponibilidade público e não foi apresentada voluntariamente pelo gestor ao TCM, o que obrigou a Corte a designar auditores para a tomada de contas compulsória. Na administração do município desde 2009, o prefeito teve todas as suas contas, até agora, rejeitadas pelo TCM em razão de incontáveis irregularidades.
O relator do parecer, conselheiro Fernando Vita, determinou a formulação de representação ao Ministério Público Estadual contra o gestor, já que o exame das contas indica o cometimento de diversos atos que se enquadram como crimes de improbidade administrativa. A relatoria aplicou multa de R$ 47.396,00 pelas falhas contidas no relatório técnico e determinou o ressarcimento aos cofres municipais da quantia de R$1.628.364,96, com recursos pessoais, em razão da saída de recursos das contas bancárias municipais sem comprovação da despesa e ausência de notas fiscais e processos de pagamentos.
Outras ilegalidades constatadas estão a abertura de crédito adicional suplementar sem prévia autorização legislativa, descumprimento dos índices mínimos de investimento em educação (23,67%), saúde (10,88%) e remuneração dos profissionais do magistério com recursos do Fundeb em percentual abaixo do mínimo exigido (63,99%) e não recolhimento de multas e ressarcimentos impostos pelo próprio TCM.
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