O deputado federal, Antônio Imbassahy (PSDB-BA), negou mais uma vez que esteja na disputa pela presidência da Câmara para ocupar a vaga deixada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou na tarde desta quinta-feira (7).
“Não tem nenhum tipo de envolvimento pessoal nem do partido nessa direção. O que tem que ter agora na Casa é muita responsabilidade e serenidade na escolha de um nome que tenha o passado tranquilo e absolutamente limpo que possa reestabelecer a paz. Os deputados têm que ter juízo na direção de não ter conflito, não deixar prevalecer ambições pessoais ou interesses partidários ou tentativa de blindar quem quer que seja ou a operação Lava Jato. Tem que representar bem a população brasileira”, afirmou, em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM.
Para o líder tucano, a saída de Cunha “já era esperada” uma vez que o caso dele “ficava pior com as delações da Lava Jato”, mas que o processo com relação à cassação do mandato de deputado segue normalmente na CCJ.
“Mas isso, sem dúvida nenhuma, não deixou de ser um fato muito importante porque começa a se ter um início de um processo final em que a Câmara vai eleger um presidente que tenha condições de reestabelecer a normalidade da Casa”, destacou.
A escolha do novo nome está marcada para a próxima terça-feira (12). Para a votação ter início é necessária a presença de, pelo menos, 257 deputados. “Waldir Maranhão demonstrou sua total incapacidade para dirigir a Casa e vai ter agora os seus dias contados”, completou Imbassahy.
