Política

Temer pede que ministros rebatam título de golpista: ‘não vamos levar ofensa’

Publicado em 31/08/2016, às 17h52   Alexandre Galvão


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O presidente Michel Temer (PMDB) pediu aos seus ministros, após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que eles combatam as pessoas que os chama de “golpistas”. 
“Temos que contestar essa coisa de golpista. Tem que dizer que golpista é você que está contra a constituição. Somos de uma descrição absoluta. Jamais retrucamos palavras sobre o nosso governo. Agora não vamos levar ofensa para casa. É preciso firmeza”, orientou.
Temer pediu ainda que os ministros não promovam “caça às bruxas” e reclamou dos desencontros na base aliada. “Se é governo, é governo. O que não dá é para que aliados se manifestem no plenário sem nossa orientação. Senão fica parecendo uma derrota do governo”, indicou, sobre a discussão de cassar os direitos políticos de Dilma ou não. 
O peemedebista afirmou ainda que a geração de empregos será a sua primeira obrigação nos dois anos e quatro meses restantes do seu governo, após o impeachment da agora ex-presidente Dilma Rousseff. 
“Temos quase 12 milhões de desempregados e isso é assustador. Quero dizer que não há coisa mais indigna do que o desemprego. Isso fere a dignidade da pessoa humana. Gerar emprego é o primeiro tema da nossa administração. Quando há um certo amargor das pessoas é pelo desemprego”, afirmou. 
Temer pediu ainda aos seus ministros que criem grupos de trabalhos para “desburocratizar” as medidas dos ministérios e de “pregar” nos seus partidos as necessidades de “reformar urgentes”. 
“É importante que nos partidos os senhores tenham um trabalho intenso. Juntos aos colegas dos partidos preguem as reformas urgentes. Não são muitas. Como o teto constitucional de gastos - às vezes mal compreendido -, a reforma da previdência e medidas de geração de emprego e renda”, pediu. 

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