O novo presidente do Brasil, Michel Temer (PMDB), empossado no último dia 31 após impeachment da presidente Dilma Rousseff, não tem uma boa avaliação na opinião de soteropolitanos, de acordo com levantamento do Instituto Paraná Pesquisas realizado entre os dias 26 a 30 de agosto após ouvir 760 eleitores.Segundo o estudo, 66,2% desaprovam sua gestão, que é bem avaliada por somente 22,5% dos entrevistados. A margem de erro da pesquisa é de 3,5% e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número sob o no BA- 07272/2016.
Outra pesquisa
Dados de uma pesquisa do Instituto Ipsos divulgada no final de agosto indicavam que o índice de reprovação de Temer era de 68% - similar ao de Dilma Rousseff em dezembro, já nas discussões do impeachment. Essa rejeição piorava quando o assunto era economia. De acordo com o Ipsos, de julho a agosto, a porcentagem de pessoas entrevistadas que desaprovam a atuação de Temer no combate à inflação passou de 56% para 61%.
Especialistas apontam que a estabilidade econômica - num momento em que o PIB tem seu sexto trimestre consecutivo de retração - é chave para o aumento da aprovação do novo presidente, mas ponderam que o desafio será conquistá-la ao mesmo tempo em que adota medidas impopulares como ajuste fiscal, redução de gastos do governo, reformas trabalhista e da Previdência.
Outro desafio para a popularidade do presidente será conquistar as lideranças políticas no Congresso e manter a ampla base de apoio, tendo justamente que convencer os parlamentares a votar temas de gosto "amargo" para a população.
