Política
Publicado em 19/10/2016, às 18h30 Victor Pinto
Após perder a reeleição para a Câmara de Vereadores de Salvador, Kátia Alves (SD), em conversa com Bocão News, contou que não tem perspectivas políticas por hora. A política, ainda no bate-papo, quando perguntada sobre a conjuntura que levou a coligação do Solidariedade com o PV, teceu duras críticas a junção.
Desde quando saiu do DEM e foi para o SD, Kátia se colocou contra a coligação. E pela sua sobrevivência legislativa a briga estava estava correta. Se a junção não tivesse ocorrido, a delegada teria conseguido assegurar o mandato. Mesmo com maior número de candidatos e maior número de votos válidos, o SD só emplacou um representante e o PV quatro.
"Vocês acompanharam e viram que eu sempre fui contra. Essa junção prejudicou não só a minha eleição como de outros também. Quase judicializei o caso e não o fiz para não prejudicar a chapa majoritária" disse.
A troca partidária partiu do Palácio Thomé de Souza, numa tentativa do prefeito de ajudá-la a manter o mandato.
De acordo com a delegada, o retorno as suas funções na Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap), em Piatã, acontece nesta semana e o seu foco deve centrar em suas funções na Dececap. "Como eu estava afastada por conta da eleição, pois é preciso funcionário público tem que fazer a desincompatibilização, agora retorno à delegacia", disse.
Kátia negou qualquer tipo de conversa ou negociação com o prefeito ACM Neto (DEM) para acomodá-la em algum cargo do Executivo municipal. "Não teve nada disso e não vou pressionar. Quero que ele [ACM Neto] fique à vontade e o momento dele agora é de repouso. Sei que estou firme e a disposição para ajudar no que puder".
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