Política

Vereadores pressionam Paulo Câmara a votar projeto do aumento de salário

Publicado em 15/12/2016, às 08h58   Tamirys Machado e Victor Pinto


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Após tentativa de querer votar o projeto que aumenta o salário dos vereadores na “surdina” na última terça-feira (13), surgiu nesta quinta-feira (15) outra polêmica envolvendo a Câmara Municipal de Salvador. Circula em grupos de redes sociais, a informação que quem puxou o assunto de reajuste salarial na Casa foi o presidente Paulo Câmara (PSDB) ao convocar a reunião do Colégio de Líderes marcada para próxima semana. Segundo a convocação, dentre as matérias que estão na pauta de reunião, está a recomposição do subsídio da Câmara Municipal de Salvador, ou seja, o aumento de salário. 
No texto das redes sociais, repassado junto com um áudio do vereador Geraldo Júnior (SD), o edil afirmou que “o presidente [Paulo Câmara] é a favor do aumento” e que todos os outros estaria, “seguindo a posição do presidente, o encaminhamento que ele como chefe do poder legislativo deu”. Geraldo argumentou ainda que “há um embasamento legal constitucional”, ao defender o reajuste. Porém, está um jogo de empurra de quem  é “o pai desse filho”. Vereadores ouvidos pelos Bocão News afirmaram que quem começou oficialmente o assunto foi o líder do governo Joceval Rodrigues (PPS)  e o vereador Alfredo Mangueira (PMDB). Ao Bocão News, o presidente não afirmou que era contra nem a favor do aumento.  
Imbróglio 
A convocação da reunião, no entanto, foi feita antes da votação da reforma administrativa, que a priori, não seria votada na sessão da última terça, mas foi votada e aprovada. Assim, essa matéria e outras ficaram para serem discutidas na próxima semana. Na última sessão da Casa, o próprio Paulo Câmara barrou a votação. No mesmo dia ele explicou a atitude ao Bocão News.
“Teve pressão. Não iria aceitar que essa legislatura, marcada pela transparência, terminasse dessa forma. Quem quer o aumento apresente o requerimento e assine. Não posso fazer isso com a população", disse o tucano, defendendo que o assunto fosse articulado dentro da Casa. 
A partir daí a polêmica começou e parece que a atitude de Paulo Câmara não foi “aceita” pelos colegas. Fontes ligadas a este site afirmam que o presidente da Casa está sendo pressionado por alguns edis que ameaçam rejeitar suas contas, que foram aprovadas com ressalvas pelo Tribunal de Contas do Município, caso ele dificulte a aprovação da matéria.  Os edis argumentam que apesar de ter sido aprovada por unamidadade no TCM, há brechas para reprovação nas contas de 2015. 
ACM Neto afirmou que não haverá aumento no salário do prefeito, secretários e cargos comissionados da prefeitura. 

Classificação Indicativa: Livre

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