Política

Bancada do PMDB quer porteira fechada na Secretaria de Governo

Publicado em 26/01/2017, às 16h08   Redação Bocão News


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O presidente Michel Temer (PMDB) recebeu, nesta quinta-feira (26), um manifesto da bancada do PMBD na Câmara dos Deputados pedindo a manutenção do ministro interino da Secretaria de Governo, Carlos Henrique Sobral na chefia de gabinete da pasta, após a posse de Antônio Imbassahy (PSDB). Sobral é aliado de Geddel Vieira Lima – ex-ministro que caiu após acusações de tráfico de influência para a liberação de um empreendimento em Salvador, o La Vue. 
O manifesto foi entregue pela bancada do PMDB ainda em dezembro do ano passado, logo após circular a informação de que o atual líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), deve assumir a pasta no lugar de Geddel. A previsão é de que o parlamentar tucano assuma o cargo logo após a eleição para presidência da Câmara, marcada para dois de fevereiro, segundo o Estadão.
Na última segunda-feira (23) PSDB e PMDB travam uma queda de braços em relação aos cargos da Secretaria de Governo. Os tucanos decidiram aumentar a fatura e cobram do Palácio do Planalto o direito de indicar toda a estrutura da Pasta. O PMDB, porém, reagiu e quer garantir a permanência de aliados do partido no Ministério.
O manifesto a favor de Sobral foi assinado por "99%" dos 65 deputados do PMDB. Peemedebistas justificam que a permanência do aliado de Geddel no cargo é "essencial" para que a sigla mantenha a influência da bancada sobre a Secretaria de Governo, responsável pela negociação com o Congresso Nacional e pelo cronograma de liberação de emendas parlamentares.
Segundo deputados do PMDB, o presidente Michel Temer se comprometeu a manter Sobral na chefia de gabinete. "Agora falar que vai acolher e acolher são duas coisas diferentes", afirmou um peemedebista em reservado. Segundo o parlamentar, a pressão do PSDB para manter a "porteira fechada" no ministério, ou seja, ter o direito de indicar os cargos da estrutura funcional.

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