Política

Pezão pode cair em dois meses, diz colunista

Publicado em 17/04/2017, às 11h33   Redação Bocão News


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O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), pode cair em dois meses, segundo publicação feita pela coluna Radar, da revista Veja. De acordo com a publicação, essa é a análise que a Assembleia Legislativa faz com relação ao governador. Isso porque em 45 dias será concluída a análise das contas de 2016. “Não há saída possível que não seja rejeitá-la”, diz o deputado Luiz Paulo (PSDB). Se isso se confirmar, Pezão é enquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal e perde seu mandato.
Segundo a CBN, deputados estaduais do Rio articulam desde o ano passado protocolar um pedido de impeachment contra o governador Luiz Fernando Pezão no ano que vem. Uma das teses que circula pela Alerj quer apontar crime de responsabilidade de Pezão quando o Estado concedeu isenções fiscais retroativas à joalheria Sara Joias. Um decreto do governo editado em novembro garantiu benefícios para uma filial da joalheria, quando uma liminar da Justiça vedava a concessão de novas isenções. O governo nega irregularidades.
Ainda de acordo com a rádio, parlamentares fazem estudos para saber se esse caso configuraria descumprimento de decisão judicial, portanto, crime de responsabilidade. A outra possibilidade tratada pelos parlamentares é a rejeição às contas do governo. As de 2015, aprovadas com ressalvas pelo Tribunal de Contas do Estado, ainda não foram votadas pela Alerj. E as desse ano devem ser rejeitadas por causa da grave crise do estado.
Lava Jato
Segundo ex-executivo da Odebrecht, Benedicto Barbosa Júnior, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) negociou com a Odebrecht mais de R$ 20 milhões, via caixa dois, para a campanha do governador do Rio, em 2014. A afirmação de BJ foi feita após acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR). 
De acordo com BJ, o montante faz parte do total de R$ 120 milhões que a empresa teria repassado ilegalmente a Cabral e a Pezão desde 2006.
Dos R$ 26 milhões destinados ao atual governador, o ex-executivo disse que a Odebrecht repassou R$ 20,3 milhões diretamente à campanha de Pezão. Mais 1 milhão de euros teriam sido pagos ao marqueteiro de Pezão, Renato Pereira, a pedido de Cabral.

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