Política

Vou sair dessa crise mais rápido do que se pensa, diz Temer

Publicado em 19/05/2017, às 06h49   Redação BNews


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Momentos depois de ser divulgado áudio gravado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, em um conversa com o presidente Michel Temer (PMDB), o peemedebista reforçou seu posicionamento de continuar no cargo. Em entrevista ao blog do jornalista Gerson Camarotti, do portal G1, o presidente disse que sairá desse processo mais forte do que entrou.

O chefe da República voltou a dizer que não deu aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha (PMDB). "Não estou comprando o silêncio de ninguém, isso não é verdade. Os áudios comprovam isso. Essa é a tese que alicerça esse inquérito, de que eu avalizei a compra do silêncio do Eduardo Cunha. O que alicerça esse inquérito é que ele [Joesley Batista] teria dito que eu teria concordado com a compra do silêncio, o que não existe", defendeu-se.


"O que ele [Joesley] disse e que eu concordei é que ele estava se dando bem com Eduardo Cunha, por isso falei 'mantenha isso", tentou justificar.

Temer também falou sobre o desgaste que teve com o episódio. "Fiquei profundamente agastado com o episódio. Isso é uma irresponsabilidade. Não se pode tratar o país desse jeito. A Bolsa desabou!", exemplificou.

O peemedebista também disse que não lhe falta apoio na decisão de permanecer no cargo. "Ninguém chega aqui para me pedir renúncia. Pelo contrário, todos estão pedindo para eu resistir. Vou resistir. Se precisar, vou fazer outro pronunciamento amanhã. Vou sair dessa crise mais rápido do que se pensa", afirmou.

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