Leo Prates contesta oposição por ingressar com mandado no TJ contra desafetações

Nesta terça-feira (11) o presidente da Câmara de Salvador, vereador Léo Prates (DEM), se pronunciou de forma contrária ao movimento da oposição soteropolitana de ingressar com um mandato de segurança no Tribunal de  Justiça com o objetivo de impedir a votação do projeto das desafetações, conforme antecipado pelo BNews.

A matéria, de autoria do Executivo, deve ser votada nesta quarta-feira (12), cujo relatório final das comissões fora aprovado nesta segunda-feira (10).

Soltou o verbo

Felipe Titto dispara contra haters durante desastre climático no RS: "turminha dos insuportáveis"

Caiu o preço

Festival de Dia das Mães: super desconto no Apple Watch Ultra

“Pela primeira vez nesta Casa um projeto passa duas vezes por todas as comissões temáticas”, disse ao lembrar da tramitação da PL 223/2017 que vista garantir as desafetações das áreas para eventuais vendas por parte da prefeitura.

De acordo com Prates, segundo texto da assessoria da CMS, a ação, antes mesmo da votação, destoou de todo o processo de tramitação, que envolveu três reuniões do Colégio de Líderes e duas do colegiado misto formado pelas comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Orçamento e Planejamento Urbano e Meio Ambiente, criado justamente para aprofundar a discussão do projeto.

“Não faço aqui nenhum juízo de mérito sobre a matéria, refiro-me apenas à tramitação nesta Casa, que foi a mais ampla possível”, ressaltou Leo Prates.

Engrossaram o discurso do presidente os correligionários Kiki Bispo (PTB), Duda Sanches (PSD) e o líder do governo, vereador Henrique Carballal (PV). “O processo foi conduzido com muita competência por esta Casa e os vereadores que questionam estão entregando as prerrogativas desta Casa ao Judiciário”, afirmou o verde. 

Matérias relacionadas:

Em ação no TJ, vereadores pedem suspensão da votação das desafetações

Na emenda: prefeitura conta com dois opositores para projeto das desafetações

ACM Neto diz que oposição está de calundu e dispara: vão ter que me engolir

Prefeitura e MP firmam TAC para evitar judicialização das desafestações

Desafetação: oposição diz desconhecer área na Vitória; relator rebate