Política
Publicado em 01/08/2017, às 16h54 Tamirys Machado e Juliana Nobre
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Angelo Coronel (PSD), quer colocar em votação já na próxima semana a “PEC Bomba” – como passou a ser chamada a Proposta de Emenda à Constituição que permite o governo do estado transferir recursos provenientes das emendas parlamentares aos municípios inadimplentes. Na reabertura dos trabalhos na Casa, nesta terça-feira (1º), Coronel defendeu, mais uma vez, sua proposição.
“Espero que seja aprovada logo na primeira semana de trabalho. Porque muitas vezes a inadimplência não é pela gestão atual, mas uma herança fazendo com que prefeitos não possam assinar convênios com governo do estado. A PEC é uma adequação da constituição federal. A Constituição já deu no artigo 163 que, quando se tratar de emendas impositivas, não há impedimento do governo em assinar contratos com a prefeitura. Eu só quero adequar a Constituição Estadual à Federal. Não podemos mais esperar. Quem perde não é o prefeito é a população”, argumentou.
Segundo Coronel, ficou a cargo da secretaria de Relações de Institucionais fazer um balanço e apresentar as pendências no pagamento das emendas impositivas. “O governador fez um compromisso comigo [...] que iria cumprir. Espero contar com a compreensão”.
Sobre a economia nas contas da Alba e a possibilidade de devolver dinheiro ao Executivo, Coronel afirmou que “ainda é prematuro saber o valor”. “Gosto muito de quebrar recordes e espero devolver e indicar que seja aplicado em alguma obra social”. Ele comentou que não há “mágica” para não suplementar. “Reduzir alguns excessos. Não quero culpar ninguém. Sou de uma origem empresarial e aplico aqui. O serviço público sempre tem alguns vícios, mas a gente vai conscientizando aos poucos. Porque ninguém faz nada por mágica e vamos conseguir torna essa casa austera”.
Votação da denúncia contra de Temer
“Eu sou torcedor das diretas já, mas é preciso fazer emenda. Acho que sair Temer e entrar Rodrigo é trocar seis por meia dúzia. Espero que o governo Temer olhe para a Bahia”, disparou.
Ele ainda comentou a decisão do governador Rui Costa de enviar os secretários Josias Gomes e Fernando Torres de volta à Câmara para “salvar Temer” na votação da denúncia. Com isso, caem os suplentes Davisson Maalhães (PCdoB) e Robinson Almeida (PT), respectivamente.
“O governador não quer salvar Temer, ele quer que o governo assine o contrato para aplicar nas estradas da Bahia”.
Um eventual governo interino de Rodrigo Maia (DEM), poderia aumentar e muito a musculatura do Democratas na Bahia, o que fortaleceria a candidatura de ACM Neto ao governo baiano em 2018.
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