Política

Após proposta de Coronel, Joceval sugere pacto para área social em Salvador

Publicado em 16/08/2017, às 12h47   Redação BNews


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Nesta quarta-feira (16), o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Angelo Coronel (PSD), propôs uma reunião entre o governador Rui Costa (PT), o prefeito ACM Neto (DEM) e deputados federais do estado para tratar do empréstimo de R$ 600 milhões do governo estadual que o governo federal suspendeu a liberação. O ato do Palácio do Planalto em barrar o repasse dos recursos do Banco do Brasil foi interpretados por aliados de Rui Costa como uma manobra do grupo político de ACM Neto para estancar a força do PT no estado.

Em entrevista ao apresentador José Eduardo, na Metrópole FM, Coronel criticou a briga política entre os dois campos político-partidários. "Se ficar nessa de um grupo querer prejudicar o outro, quem sairá prejudicado será o povo da Bahia. Falta um ano ainda. Quem está se cansando e se lascando, com o perdão do termo, com essa briga antecipada é o povo da Bahia", disparou o deputado.

O vereador de Salvador pelo PPS, Joceval Rodrigues, aliado do prefeito ACM Neto, elogiou o posicionamento do deputado pessedista. "Ficou muito feliz por ter, na Bahia, um político que fala o que o povo quer ouvir. Como diz o ditado popular, 'na briga do rochedo com o mar, existem as conchinhas'. Eu concordo com a parceria do governador com o prefeito para trazer recursos para a Bahia. É preciso deixar de lado as querelas políticas. Aproveito o momento e sugiro um pacto entre o governo e a prefeitura para a área social em Salvador", disse o legislador soteropolitano.

O edil, ao falar sobre a necessidade do empréstimo para o governo do estado, citou exemplo de um padre da cidade de Mansidão que relata dificuldade dos muncípes no deslocamento pela região com estradas em estado precário. "O padre de Mansidão conta que tem gente morrendo nas estradas em busca de atendimento médico. Temos que unir todo mundo da Bahia", propôs.

Ao fazer o apelo por maior atenção do governo estadual para o setor de assistência social na capital, Rodrigues lembrou que havia uma casa de passagem no Jardim Cajazeiras, mas que foi fechado pelo governo estadual. "A gente precisa não só de gestos. O repasse do estado para o município é quase que irrisório para as questões sociais", frisou.

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