Ex-procurador do MPE-BA pede exoneração da equipe de Dodge por tratar de assuntos confidenciais em restaurante

Após reportagem da Folha de S. Paulo que relatou conversa entre Sidney Madruga com uma mulher em um restaurante de Brasília, o procurador pediu exoneração do cargo. A informação é do site O Antagonista.

Madruga teria revelado durante a conversa informal que Raquel Dodge queria controlar a Lava Jato e que pediria investigação do chefe de gabinete de Rodrigo Janot, Eduardo Pelella.

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A Procuradoria Geral da República (PGR) afirmou, em nota, que Madruga pediu exoneração para “evitar ilações impróprias e indevidas”. A nota afirma, ainda, que Madruga não atua em matéria criminal e não teve acesso a nenhuma investigação ou ação penal conduzidas pela atual equipe de trabalho da Lava Jato.

O procurador estava no cargo de coordenador do Grupo Executivo Nacional da Função Eleitoral.

Sidney Madruga é carioca, mas durante quatro anos foi procurador Regional Eleitoral da Bahia, no Ministério Público Eleitoral (MPE). Madruga ingressou no Ministério Público Federal em 1997, tendo sido lotado nas Procuradorias de Imperatriz (MA), Goiás, Marabá (PA) e Bahia.

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