Política

Gustavo Ferraz tem julgamento interrompido após solicitação de juíza

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Ferraz foi preso pela PF por envolvimento no caso dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento supostamente pertencentes ao ex-ministro Geddel Vieira Lima  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 04/10/2017, às 16h57   Redação BNews


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O julgamento avalia o pedido de liberdade do ex-diretor-geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal), Gustavo Ferraz (PMDB), foi interrompido após a juíza federal Rogéria Debelli solicitar a revisão do processo na terça-feira (3). A informação é do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF).

Ferraz foi preso pela Polícia Federal (PF) por envolvimento no caso dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador supostamente pertencentes ao ex-ministro Geddel Vieira Lima. 

Antes da interrupção, já haviam votado os desembargadores federais Ney Bello, relator do caso, e Mônica Sifuentes. Bello negou a ordem de habeas corpus, mantendo a prisão preventiva. Sifuentes votou para conceder parcialmente a ordem de habeas corpus, determinando ao réu o pagamento de fiança no valor de R$ 100 mil, bem como o uso de tornozeleira eletrônica.

A magistrada que solicitou a revisão do processo para fazer uma análise mais detalhada, tem 10 dias para devolver os autos.
Os advogados de Ferraz informaram que pediram o habeas corpus por conta da "ausência de requisitos para prisão". A defesa ainda informou que não vai falar sobre a questão do dinheiro e da digital, enquanto o Ministério Público Federal (MPF) não fizer acusação formal.

A defesa de Ferraz já tinha entrado com pedido de liberdade, que foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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