Política

Bancadas baianas na Alba e Câmara dos Deputados podem ter renovação de quase 60% em 2018

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Deputados que querem Brasília e outros que querem Salvador e vereador que se dividem na possibilidade pelas duas casas   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 30/10/2017, às 19h49   Juliana Nobre e Victor Pinto



Passada a minirreforma eleitoral, aprovada pelo Congresso Nacional no prazo final para que valha em 2018, os deputados federais, estaduais e vereadores decidem agora seus respectivos futuros políticos. O BNews fez um levantamento e constatou que 60% das bancadas na Câmara Federal, Câmara Municipal de Salvador e na Assembleia Legislativa, somadas, sofrerão grandes alterações com as disputas dos baianos.

Na Assembleia Legislativa da Bahia, 15 parlamentares devem disputar uma das 39 cadeiras da Câmara dos Deputados em 2018. Cinco deles são de primeiro mandato: Manasses (Pros) é um dos que já garantem que vai disputar o Congresso Nacional; Heber Santana (PSC) era suplente em 2014 e assumiu a Alba após o deputado Vando ser eleito prefeito de Monte Santo. Santana passou de secretário de Relações Institucionais da prefeitura de Salvador para o Legislativo baiano. O defensor dos animais, Marcell Moraes (PV) vai levar a causa para o plenário da Casa Baixa. Dos que ainda estão indecisos estão Pablo Barrozo (DEM) e Robinho (PP). 

Dos que já compõem o Legislativo baiano, o líder do governo Zé Neto (PT) vai tentar uma cadeira em Brasília. Seguem com ele Pastor Sargento Isidório (Avante), Marcelo Nilo (PSL), Adolfo Viana (PSDB) e Leur Lomando Jr. (PMDB). Dos indecisos estão Joseildo Ramos (PT) e Nelson Leal (PSL).

O presidente da Alba, Angelo Coronel (PSD) é um caso à parte. Se não conseguir se viabilizar na chapa do governador Rui Costa (PT) para uma das vagas ao Senado, Coronel deve disputar a Câmara Federal. Contudo, há como entrave principal para uma articulação como essa a já arrumada eleição de Otto Filho.

Há aqueles que desistiram do Legislativo e vão se dedicar aos seus respectivos municípios. São os casos de Luiza Maia (PT), que se voltará para causas sociais em Camaçari, e Gika (PT) vai se dedicar a assuntos pessoais. 

No sentido inverso, três deputados federais vão disputar uma das 63 vagas na Alba. Apesar de ter sido cotado ao Senado pelo PSC, Irmão Lázaro já disse que não vai disputar o Legislativo. Segundo ele, quer se dedicar mais à agenda artística e à família.

Na justificativa de se aproximar das bases em Feira de Santana está Fernando Torres (PSD). Ele foi secretário de Desenvolvimento Urbano do governo Rui Costa e teve que eixar a pasta para dar espaço à uma estratégia do governador com a ex-prefeita de Barreiras, Jusmari Oliveira. Roberto Britto (PP) também deve tentar a Alba.

Na Câmara de Salvador, muitos edis sonham com o Palácio Luis Eduardo Magalhães ou até mesmo um pulo maior para Brasília. Nos bastidores, entre as certezas para 2018 estão Léo Prates (DEM), Maurício Trindade (DEM), Alexandre Aleluia (DEM), Paulo Câmara (PSDB), Tiago Correia (PSDB) e Suíca (PT) para a ALBA. 

Também para o Legislativo estadual estão no campo das possibilidades nomes como Felipe Lucas (PMDB), Palinha (DEM), Hilton Coelho (PSOL), Muniz (PODE) e Lorena Brandão (PSC).

Já para a Câmara Federal circulam os nomes de Joceval Rodrigues (PPS) – mais uma vez -, Igor Kanário (PHS), Geraldo Júnior (SD) e Cezar Leite (PSDB).  

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