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DEM abre caminho para nove nomes do PSB e vai dissolver diretórios para alojar os novos quadros

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DEM abre caminho para nove nomes do PSB e vai dissolver diretórios para alojar os novos quadros  |   Bnews - Divulgação Folha

Publicado em 03/11/2017, às 08h31   Redação BNews


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A cúpula do DEM conseguiu equacionar a divisão de poderes no último Estado que ainda oferecia resistências à entrada de nomes do PSB no partido, o Mato Grosso. De acordo coma  coluna Painel, da Folha, o DEM espera apenas que os nove dissidentes socialistas formalizem a intenção de migrar para os seus quadros para iniciar a dissolução do diretório nacional, dos estaduais e dos municipais a fim de alojar os novos parlamentares em postos estratégicos. O Democratas, que tem 29 deputados, vai ampliar a bancada em um terço.

Ainda segundo a coluna, o fim dos debates sobre as denúncias contra o presidente Michel Temer fez o DEM retomar as articulações para atrair parlamentares de outras siglas. O partido tem pronto o esboço do manifesto que vai nortear sua refundação. O texto será submetido à Executiva Nacional, assim como a intervenção nos diretórios.

A legenda quer se apresentar como uma alternativa aos extremos. Na economia, defenderá as reformas e estimulará o empreendedorismo. A agenda social será guiada pela defesa da educação e terá como vitrine a reforma do ensino médio, conduzida pelo ministro Mendonça Filho (PE).

Com a preocupação crescente sobre segurança pública, o DEM defenderá o “cumprimento das leis com a proteção da vida e da sociedade, e não do bandido”. A sigla discute a defesa da redução da maioridade penal para crimes hediondos.

Efraim Filho (PB), líder do DEM na Câmara, mostra o cartão visitas da nova cara da legenda: “Não tomamos tiro no peito da Lava Jato e, em vez de nos ocuparmos com dramas internos, conseguimos pensar o partido”.

Do DEM, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), foi o escolhido pelos partidos da base aliada para apresentar, na próxima semana, o ultimato das siglas que dão apoio a Michel Temer no Congresso. Elas querem que o presidente antecipe a reforma ministerial e dizem que, sem isso, não vai passar nada no Legislativo.

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