Política

Alice defende candidatura de Manuela e garante união com o PT

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Alice negou que o lançamento de um nome por parte da sigla signifique um afastamento do Partido dos Trabalhadores   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 08/11/2017, às 18h42   Chayenne Guerreiro


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A deputada federal Alice Portugal, defendeu em entrevista ao BNews, a candidatura de Manuela D’Ávila a presidência da república. O PCdoB apresentou na tarde desta quarta-feira (8), durante coletiva de imprensa, a pré-candidatura de Manuela.

De acordo com a deputada, a decisão do partido foi tomada pensando nos resultados da reforma politica que proíbe coligações a partir de 2020.

“O PCdoB é um partido quase centenário que só teve uma candidatura à presidência da república em sua história e isso já faz 40 anos. Em um acúmulo de discussão, muito sereno e equilibrado, chegamos à conclusão que era necessário que nosso partido colocasse um nome no processo de debate para a retomada da democracia no Brasil. Em 2020 já não haverá coligações, então é algo que se tornou crucial, termos a oportunidade de mostrarmos nosso programa, nossas opiniões para a sociedade brasileira. Foram vários nomes e chegamos à conclusão com o nome da Manuela. Será uma candidatura com os pés no chão”, explicou.

Alice negou que o lançamento de um nome por parte da sigla signifique um afastamento do Partido dos Trabalhadores (PT).

"Vamos caminhar juntos com a candidatura do PT, com o Lula, vamos defender o direito dele de ser candidato. O lançamento se deu por base da nossa necessidade de apresentar nossas propostas pra sociedade. Continuamos com um excelente relacionamento com o PT, que se traduz nas nossas ações coletivas no parlamento”, pontuou.

Questionada se Manuela estaria pronta para encarar um segundo turno com o líder petista, a deputada desconversou. “Manuela se quer foi testada nas pesquisas, então eu falaria algo que seria completamente vazio do ponto de vista de qualquer lastro cientifico. A tendência é que a gente vá pro segundo turno unidos, contra as forças do golpe, da direita e da extrema direita”, simplificou.

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