Política

Amigos de Huck se dividem entre apoiar candidatura agora e esperar até 2022

Folhapress
O global só vai anunciar se aceita concorrer à Presidência depois do Carnaval  |   Bnews - Divulgação Folhapress

Publicado em 11/02/2018, às 07h38   Redação BNews e Folhapress



Os amigos que não incentivam o apresentador da Globo Luciano Huck a entrar na disputa presidencial argumentam que nada impede que ele esteja no páreo daqui a quatro anos, em 2022, segundo a coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo.

De acordo com a publicação, os mais realistas admitem, porém, que timing na política é tudo e que o momento atual, de busca do novo, é propício a ele.

O global só vai anunciar se aceita concorrer à Presidência depois do Carnaval. Hoje, ele tende a se candidatar pelo PPS, partido que lhe ofereceu legenda, mas já há aliados articulando o apoio de siglas como o DEM.

Segundo a Folha apurou, o catalisador final para o processo decisório de Huck, que vem sendo assediado a se lançar candidato apesar de já ter negado a possibilidade publicamente, foi um ultimado dado pelo seu empregador, a Rede Globo.

Na quarta (7), a emissora disse que o apresentador do "Caldeirão" deveria tomar sua decisão, por temer que haja a associação natural entre o eventual presidenciável e seu nome. A entrevista que Huck deu ao "Domingão do Faustão" em janeiro já rendeu a ele e à rede de TV explicação formal ao Tribunal Superior Eleitoral para negar que estivesse ocorrendo propaganda antecipada. Huck ainda não disse a aliados o que vai fazer, apenas que irá passar o Carnaval pensando no assunto. 

A pressão sobre Huck vem do fato de que ele poderia encarnar o "novo" numa eleição que ficou aberta com provável ausência de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da urna eletrônica, hoje barrado pela Lei da Ficha Limpa por ser condenado em segunda instância por corrupção.

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