Política
Publicado em 15/03/2018, às 23h33 Juliana Nobre e Eliezer Santos
Manuela D’ávila, nome do PCdoB para a Presidência da República, marcou presença no Fórum Social Mundial em Salvador, nesta quinta-feira (15), e mostrou afinidade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem dividiu o palanque erguido no estádio de Pituaçu.
A comunista pouco falou sobre seus intentos ao Planalto e preferiu utilizar tom mais agregador em defesa da democracia – tema largamente explorado pelos petistas desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. A prudência lhe rendeu boa aceitação. Foi, inclusive, ovacionada ao final de sua oratória.
A boa interação em reduto petista – em especial no trato como Lula – deixou impressões de cenários que podem adiante apresenta-la como uma das alternativas ao PT em caso de ausência de Lula na disputa de outubro.
Uma mulher de volta ao Planalto – tal qual Dilma Rousseff – faria a ala esquerda superar o revés do “golpe”.
D’ávila dedicou boa parte do seu discurso em devoção à memória da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, morta a tiros dentro de um carro na noite de quarta-feira (14).
“A noite de hoje é de reflexão e calar profundo sobre a morte de Marielle. Reafirmamos o nosso compromisso de transformar o luto em luta pela democracia, pelo direito ao voto. É um ato para reafirmar que o nosso lado da história é o que acredita que a saída para a crise passa pela democracia. Esse não é um ato eleitoral. É um ato para defender que o país tenha eleições livres. Contem comigo e com o PCdoB. Lutaremos por um país mais justo”, bradou.
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