Política

Candidato do PRB à Presidência chama classe política de covarde e defende coragem de Bolsonaro

Gilberto Júnior / BNews
Empresário reafirmou ainda que ele mesmo vai financiar sua campanha   |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior / BNews

Publicado em 03/05/2018, às 19h28   Chayenne Guerreiro



O pré-candidato à Presidência da República pelo PRB, Flávio Rocha defendeu a coragem do também pré-candidato Jair Bolsonaro de tocar em temas polêmicos  o que, na visão dele, a classe política não tem a coragem de falar. Nesta quinta-feira (3), em Salvador ele recebeu o título de Cidadão Soteropolitano, no Simatec. 


“Bolsonaro merece o mérito de ser o único que está tocando em temas que são muito caros a grande maioria do eleitor, e que a maioria da classe política covardemente não fala por ter medo da ditadura do politicamente correto, da intelectualidade de esquerda. Temas como a redução da maioridade penal, prestigiar a polícia, de socializar a culpa de bandido ser vítima.  Para isso temos um plano corajoso de segurança pública, que é o símbolo de como vamos atuar na política. É necessário ter a coragem e desafiar a ditadura do politicamente correto. mas o Bolsonaro na questão econômica que é fundamental mostra que ele tem posições opostas a defesa da livre iniciativa, da geração de emprego, é um discurso cruzado que não corresponde ao nosso discurso. O nosso discurso é da coerência entre as ideias econômicas e as dos valores”, disse. 


Flávio Rocha argumentou ainda que o PRB quer construir outra alternativa para o Brasil e defendeu a reforma da previdência e trabalhista. “São necessárias, vai tirar o Brasil do pelotão dos países travados. Através das reformas que vamos colocar o Brasil onde ele merece está. Livres, que atraem investimentos”. 


Para ele, o que motivou a  permanência da candidatura foi “a convicção de que a luta que ganhou musculatura, as andanças do Brasil 200 nos mostraram que esse vazio é maior do que podia esperar. Isso que me motivou. Não podemos entrar numa decisão mais importante da pós-redemocratização do Brasil com esse vácuo, entregue a extremos que são caminhos diferentes para o mesmo desastre”. 

O empresário reafirmou ainda que ele mesmo vai financiar sua campanha. “Eu senti que isso dá a garantia que não vamos ter compromissos com empreiteiras, com financiador que vai ter a contrapartida. Meu compromisso vai ser com nossas ideias, compromissos, o que estamos apoiando”.  

Classificação Indicativa: Livre

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