Política

Moro condena mais um ex-tesoureiro do PT e outras 12 pessoas por esquema de R$ 20 mi na Petrobras

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As obras custaram mais de R$ 1 bilhão  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 14/05/2018, às 17h17   Redação BNews


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O juiz Sergio Moro, da Justiça Federal do Paraná, condenou nesta segunda-feira (14) um total de 13 pessoas por envolvimento em mais um esquema na Petrobras, que movimentou R$ 20 milhões em propinas ligadas à licitação para a ampliação do (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras, no Rio de Janeiro. As obras custaram mais de R$ 1 bilhão. 

Entre os alvos da sentença estão Paulo Ferreira, ex-tesoureiro do PT, Renato Duque, ex-diretor de serviços da Petrobras, Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, e o operador Adir Assad. Também foram condenados executivos das construtoras Construbase, Construcap e Schahin Engenharia. As defesas foram contatadas pela reportagem, que aguarda resposta dos advogados.

Com João Vaccari Neto e Delúbio Soares, Ferreira é o terceiro secretário financeiro do partido na mira dos investigadores da Lava Jato. Ele, que também foi deputado federal, ocupou o cargo de tesoureiro do PT entre 2005 e 2010, antes de Vaccari.

Ao denunciar o caso, a força-tarefa da Operação Lava Jato no MPF-PR (Ministério Público Federal no Paraná) fez acusações contra 14 pessoas pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa, cometidos separadamente ou em conjunto. Apenas uma foi absolvida por Moro: Erasto Messias da Silva Júnior, da construtora Construcap, por falta de provas. 

Os outros condenados são:

Agenor Franklin Magalhães Medeiros, ex-executivo da OAS Alexandre Correa de Oliveira Romano, operador de propinas Edison Freire Coutinho, ex-executivo da Schahin Engenharia José Antônio Marsílio Schwartz, ex-executivo da Schahin Engenharia, José Antônio Marsílio Schwartz, ex-executivo da Schahin Engenharia Genésio Schiavinato Júnior, ex-executivo da Construbase Roberto Ribeiro Capobianco, ex-executivo da Construcap, Ricardo Pernambuco Backheuser, ex-executivo da Carioca Engenharia Roberto Trombeta, operador de propinas Rodrigo Morales, operador de propinas.

Classificação Indicativa: Livre

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