Política
Publicado em 07/06/2018, às 18h11 Victor Pinto
A pré-candidata a deputada estadual e ex-secretária de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, Olívia Santana (PCdoB), apesar de ponderar em vários momentos na análise sobre a formação da chapa majoritária do governador Rui Costa (PT), deixou clara a crítica a respeito da falta de uma representação feminina e negra na costura governista.
“Vamos as urnas, vamos a disputa eleitoral com a chapa masculina, sem melanina e sem a presença negra em um estado como a Bahia”, afirmou em entrevista a rádio Metrópole nesta quinta-feira (7).
A comunista ressaltou a importância do debate sobre o assunto ao ser questionada sobre a disputa entre o PSD e PSB na vaga para o Senado entre Coronel (PSD) e Lídice da Mata (PSB). “É preciso debater e forçar a porta. Estive na Assembleia que Lídice realizou, sou muito solidária a ela, me identifico com o mandato dela, mas vejo também que o PSD é um partido que se fortaleceu e muito e que demonstrou ser aliado desse projeto que está em curso na Bahia”, ponderou.
“Não é tão simples responder essa questão. (...) Isso é uma balança desiquilibrada, pois os quadros masculinos acumulem muito mais forças que nós mulheres temos, mas é objeto de preocupação na nossa chapa”, completou.
Olívia também lembrou que o fator da força política força a composição da chapa que segue para o pleito. “Quem tem maior força política é quem dita as regras e a fisionomia da chapa. O PSD não vai abrir mão do seu espaço de poder porque nós estamos dizendo que é importante ter uma mulher na chapa. O que ele tá contabilizando é: sou maior, sou mais forte e por isso tenho o direito de ter a pedida no Senado. É isso que estamos tratamento. Temos que ir a fundo neste sentido”, disse.
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