Mais uma vez não houve quórum para abertura da sessão na Câmara Municipal de Salvador. Mas, diferente de outros dias, nesta quarta (19) a motivação foi passional. Segundo informações de bastidores, o prefeito João Henrique, que segue em São Paulo, teria ligado para o vereador Alberto Braga (PSC) pedindo que ele orientasse a bancada da situação a não comparecer ao plenário. Os comentários dão conta de que o prefeito queria evitar que os vereadores usassem o expediente para fazer ilações sobre a separação entre ele e a primeira-dama Maria Luiza.
“Não recebi nenhuma ligação, muito menos orientei a bancada. Quer me complicar, é? Também não falei com o prefeito ou com a deputada Maria Luiza. Estava no gabinete me preparando para sair e simplesmente recebi uma ligação informando que não havia quórum”, observou Alberto Braga.
O líder do governo, Téo Senna (PTC), também negou qualquer tipo de manobra. “Isso não tem sentido. O que de fato houve é que não tinha 14 vereadores presentes no momento da abertura dos trabalhos”.
Apesar das negativas, fonte com livre trânsito na Casa garante que a ligação do prefeito não só derrubou a sessão, como também plantou o “embrião da discórdia” entre os aliados do Thomé de Souza.
Enquanto isso, uma pergunta ecoava nos corredores da Câmara: agora, com o fim da era Maria Luiza, quem vai dar as cartas na prefeitura?
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