Política

Morte no Ferry-Boat: Projeto que obriga disposição de desfibrilador está engavetado desde 2015

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Parlamentar apresentou um projeto em 2015 que obriga a disposição de um desfibrilador externo em locais de grande concentração  |   Bnews - Divulgação Leitor/BNews

Publicado em 11/03/2019, às 16h56   Henrique Brinco



A deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) se manifestou sobre a morte da idosa de 85 anos após passar mal no Ferry-Boat, que fazia o trajeto Ilha de Itaparica/Salvador, neste domingo (10). A parlamentar lembra que apresentou um projeto em 2015 que obriga a disposição de um desfibrilador externo em locais de grande concentração.

"Casos como o dessa idosa tem acontecido com frequência no sistema ferry-boat, e alguns poderiam ser evitados com a aprovação do Projeto de Lei (PL), de minha autoria, que obriga estabelecimentos e eventos com grande circulação ou concentração de pessoas a disporem de um desfibrilador externo automático (DEA)", afirma Fabíola.

“O DEA é capaz de efetuar desfibrilação com leitura automática, independente do conhecimento prévio do operador, podendo inclusive ser utilizado por leigos. No entanto, o projeto prevê ainda que os estabelecimentos promovam o treinamento de seus funcionários para utilizá-lo”, explica.

O projeto prevê que os estabelecimentos públicos e privados que concentrem grande número de pessoas devem dispor do DEA - equipamento que custa pouco mais de R$ 5 mil e que dispara descargas elétricas com objetivo de restabelecer ou reorganizar o ritmo cardíaco em vítimas de paradas cardiorrespiratórias.

Entenda o caso
A idosa morreu após passar mal dentro do ferry boat Pinheiro, enquanto fazia a travessia na Baía de Todos-os-Santos. De acordo com o neto da vítima, ela começou a passar mal momentos após deixar o terminal de Bom Despacho, na Ilha de Itaparica.

Ele ainda relatou à reportagem que chegou a procurar ajuda médica na embarcação, mas não obteve êxito. Ela chegou a receber os primeiros socorros de uma passageira, mas não resistiu.

Ao chegar no terminal de São Joaquim, em Salvador, a idosa foi atendida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que atestou o óbito.

Em nota divulgada à imprensa, a Internacional Travessias Salvador, responsável pela operação do transporte marítimo, informou que uma equie do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estava em solo, no terminal de São Joaquim, aguardando para prestar socorro, mas apesar da atuação dos profissionais, a mulher não resistiu.

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