Política

“Se for desejo da base, posso voltar atrás e partir para a disputa”, admite Coronel sobre eleições em Salvador

Arquivo/Agência Senado
Além dele, no PSD, o vereador Edvaldo Brito se colocou à disposição para representar o partido nas urnas  |   Bnews - Divulgação Arquivo/Agência Senado

Publicado em 13/05/2019, às 09h03   Fernanda Chagas


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Em meio a busca por nomes competitivos para a disputa para a prefeitura de Salvador em 2020, o senador Angelo Coronel (PSD) admitiu que se houver consenso no seu grupo político de que seu nome tem chances de sair vitorioso das urnas, ele pode voltar atrás e entrar na disputa.

“Nas últimas eleições tive uma votação expressiva na capital baiana, não posso negar [600 mil votos válidos], mas hoje não está em meu radar disputar a eleição de Salvador, mas se o partido, se o governador Rui Costa (PT), a base, por um acaso, achar que o nome de Angelo Coronel possa ser o nome com chances de ganhar, posso voltar atrás”, enfatizou, durante entevista a Rádio Metropóle, na manhã desta segunda-feira (13), ao apresentador Mário Kertész.

Além dele, no PSD,  o vereador Edvaldo Brito se colocou à disposição para representar o partido nas urnas. Coronel justifica que com o fim das coligações nas eleições proporcionais, para vereadores, criou-se uma imposição para que os partidos tenham candidatos a prefeito como forma de sobrevivência.

PEC VEREADORES – O senador lembrou que conseguiu 29 assinaturas e apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 67/2019) que permite aos partidos coligações para vereadores nas eleições municipais de 2020.

Segundo Coronel, com a regra atual as eleições nos municípios ficam limitadas a dois partidos: o do prefeito e o da oposição, prejudicando o pluralismo político.
“Nós temos que entender que uma eleição municipal é diferente de uma eleição estadual ou de uma para presidente ou senador. Tratam-se de políticas, conjunturas completamente diferentes”, observou, complementando que sua preocupação é que a grande maioria não consiga alcançar o coeficiente eleitoral.
Para ser aprovada, a PEC precisa do voto favorável de 54 senadores (2/3 do Senado).

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