Política

Aleluia garante que relação de paz foi restabelecida com Cezar Leite após exoneração de líder do MBL

Mathias Jaimes/TV Servidor
Vereador participou na manhã desta sexta (24) da reinauguração do altar da igreja do Senhor do Bonfim.   |   Bnews - Divulgação Mathias Jaimes/TV Servidor

Publicado em 24/05/2019, às 15h00   Pedro Villas Bôas e Marcos Maia



A paz na relação entre os vereadores Alexandre Aleluia (DEM) e Cézar Leite (PSDB) foi estabelecida após a exoneração dos assessores Siqueira Costa Júnior, líder do Movimento Brasil Livre (MBL) na Bahia, e Natasha Roddewing. "Falei com ele na última sessão: 'Olha Cézar, bola pra frente! Para mim tá bom, prevaleceu a ordem e você não está mais sendo negligente com o mandato'", contou na manhã desta sexta-feira (24).

Aleluia chegou a representar Leite no Conselho de Ética da Câmara Municipal de Salvador por "negligência" por causa dos ex-assessores, mas recuou. O edil participou na manhã desta sexta da reinauguração do altar da igreja do Senhor do Bonfim. "Se ele fez alguma coisa, não posso mais representá-lo por negligência. Exonerando os assessores que cometeram o crime não tem mais porque representá-lo. Perde o objeto da representação", explicou.

Ele ainda destacou que a representação não teve qualquer relação com as declarações do líder do MBL à sites de notícias, algo que para ele "faz parte da política". O edil salientou que não tem a intenção de perseguir ninguém. "Eu representei por causa de crimes. Ele gravou uma live, um filme, me chamando por palavras baixas, como 'vagabundo' e 'moleque'. Isso não dá para aceitar”, afirmou.  Aleluia acusa Roddewing de espalhar "cards apócrifos com fake news" ao seu respeito. Uma ação criminal sobre as alegações segue em andamento na justiça comum.

Questionado sobre a representação movida por Henrique Caballal (PV) contra o tucano por quebra de decoro, o democrata diz que leu o documento "muito por baixo", e que não sabe ao certo os motivos que motivaram o parlamentar. "Crime contra a honra é pessoal. Não posso falar pelo outro e não sei o que aconteceu no caso dele", concluiu. 

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