Política
Publicado em 29/05/2019, às 20h47 Henrique Brinco
A bancada evangélica comemorou a retirada do artigo 61 do Estatuto da Igualdade Racial de Salvador, que permitia a punição de estabelecimentos, empresas e até igrejas que fossem palco de casos de racismo e intolerância religiosa realizadas por parte de um de seus membros. O texto foi aprovado após longa sessão ordinária, realizada nesta quarta-feira (29).
"Apresentamos várias emendas e a Casa é democrática. Chegamos a um meio termo de que, se não temos como vencer aquilo que pleitemos, vamos negociar o que para nós é inegociável, que era a questão da cassação do alvará das igrejas, entidades e empresas, cujo um dos seus partícipes cometesse o crime. É um absurdo enorme. Imagine que numa igreja se um membro comete um crime de intolerância religiosa e a igreja tem o alvará cassado", avalia o vereador Ricardo Almeida (PSC), que faz parte da bancada evangélica da Casa.
O edil celebrou a aprovação da matéria. "Ganha a cidade de Salvador. O Estatuto estava parado há 10 anos e haviam muitas incongruências que foram corrigidas. Preciso fazer justiça que muitas delas foram corrigidas pelos vereadores Moisés Rocha e pelo vereador Silvio Humberto. Nós tínhamos divergências não com as questões raciais, mas com as questões de fé".
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