Política

Levantamento aponta Ronaldo Carletto como deputado que mais utilizou cota parlamentar

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Ao todo, os 39 membros da bancada baiana consumiram R$ 5,32 milhões da cota parlamentar no primeiro semestre de 2019   |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior/BNews

Publicado em 11/06/2019, às 08h35   Redação BNews


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O deputado federal Ronaldo Carletto (PP) foi o parlamentar que mais gastou recursos públicos por meio da cota parlamentar nestes seis primeiros meses de nova legislatura. O valor da cota é utilizado para despesas com passagens aéreas, combustível, alimentação, hospedagem, divulgação do mandato e manutenção de escritório político fora de Brasília. De acordo com o levantamento realizado pela coluna Satélite, do jornal Correio, e divulgado nesta terça-feira (11), os custos de Carletto somaram R$ 197,3 mil no período - segundo o portal da transparência da Câmara. 

Completam o "Top Five" dos mais gastadores, respectivamente, os deputados Uldurico Júnior (Pros), Raimundo Costa - o Raimundo da Pesca (PL) -, Daniel Almeida (PCdoB) e José Nunes (PSD). O segundo e terceiro gastaram, em ordem, R$ 189,9 mil e R$ 185,5 mil cada. Os custos de Almeida, que coordena a Bancada Federal baiana, foram da ordem de R$ 180,8 mil. Já as despesas de Nunes, por sua vez, totalizam R$ 178,4 mil neste primeiro semestre. A coluna também aponta que o deputado Arthur Maia (DEM), com despesas contabilizadas em R$ 177,4 mil, quase entrou nas cinco primeiras posições do ranking.

Ao todo, os 39 membros da bancada baiana consumiram R$ 5,32 milhões da cota parlamentar. A Satélite também aferiu os deputados baianos mais econômicos. Entre eles estão, respectivamente, o petista Joseildo Ramos (R$ 68,7 mil), Charles Fernandes (PSD) - R$ 78,4 mil - e João Roma (PRB) - R$ 83,9 mil. Zé Neto (PT) e Dayane Pimentel (PSL) também estão entre os que menos gastaram com cota parlamentar, representando gastos na ordem de R$ 86,5 mil e R$ 89,4 mil, respectivamente. Lídice da Mata (PSB), Pastor Sargento Isidório (Avante) e Leur Lomanto Júnior (DEM) também apresentaram gastos inferiores a R$ 90 mil. 

Vale salientar que a cota parlamentar não contempla repasses referentes ao auxílio-moradia - pago a parlamentares que não utilizam a moradia funcional disponibilizada pela Câmara - ou os salários dos deputados e de seus assessores.

Classificação Indicativa: Livre

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